Taxa selic em alta

Taxa Selic em alta: Descubra os efeitos no mercado imobiliário e nas suas vendas

Embora seja uma ferramenta eficaz para conter o aumento dos preços, a elevação da Taxa Selic gera impactos significativos em diversos setores da economia – e o mercado imobiliário é um dos mais afetados.

Com a alta dos juros, os financiamentos imobiliários se tornam mais caros, o que pode desmotivar compradores e desacelerar as vendas. Isso, por sua vez, afeta corretores, imobiliárias e investidores, que precisam se adaptar para enfrentar esses novos desafios.

Neste artigo, exploraremos como a alta da Selic influencia diretamente o mercado imobiliário e daremos insights sobre como você pode ajustar suas estratégias para enfrentar este cenário com inteligência e resiliência.

O que é a Taxa Selic e como ela é determinada?

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, criada em 1979 para servir como referência para as demais taxas do mercado.

Determinada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em oito reuniões anuais, a Selic é ajustada de acordo com o cenário e as expectativas econômicas.

Como principal instrumento de controle da inflação, sua elevação visa reduzir a atividade econômica ao encarecer empréstimos e desestimular o consumo, enquanto sua redução busca aquecer a economia, facilitando o crédito e incentivando o consumo e o investimento.

Como a Taxa Selic influencia no mercado imobiliário?

A Taxa Selic exerce uma influência profunda no mercado imobiliário brasileiro, pois afeta diretamente vários elementos, desde os custos de financiamento até o comportamento dos investidores. Abaixo, exploramos como esse índice impacta diferentes  aspectos do setor imobiliário.

Financiamentos Imobiliários e os Juros

A influência mais direta da Taxa Selic no mercado imobiliário ocorre por meio dos financiamentos. Quando a Selic está alta, as taxas de juros dos financiamentos imobiliários também tendem a subir, encarecendo o crédito e desestimulando a compra de imóveis.

Por outro lado, quando a Selic está baixa, os juros dos financiamentos caem, tornando-os mais atrativos e acessíveis, o que tende a aumentar a procura por imóveis.

Construção Civil

Outro setor diretamente impactado, é o da construção civil. Pois, com juros mais baixos, as construtoras encontram condições mais favoráveis para captar recursos e investir.

Desse forma, pode resultar um aumento na oferta de imóveis, ao contrário do que uma taxa alta oferece.

Ofertas e Demandas de Imóveis

Juros menores, mais procura. Juros maiores, a demanda diminui.

Essa variação pode tornar a compra de imóveis mais cara ou mais acessível, impactando compradores, vendedores e investidores.

Impacto para Investidores

Por fim, outro setor afetado é o impacto que isso gera para os investidores.

Para esses profissionais, a taxa Selic é uma variável crucial na hora de decidir onde aplicar seus recursos. Com juros mais elevados, os investimentos em renda fixa se tornam mais atraentes, o que pode diminuir o interesse em imóveis como opção de investimento.

Como acompanhar as mudanças que ocorrem na Selic?

Para investidores, imobiliárias e corretores, estar sempre atento as mudanças que ocorrem na Taxa Selic é crucial.

Então, pensando nisso, vamos te ensinar como se manter atualizado com as informações do mercado.

O primeiro passo é estar sempre a par das reuniões e decisões do Copom, que geralmente são divulgadas em primeira mão no site no Banco Central do Brasil.

Além disso, é muito importante começar a acompanhar as notícias financeiras por portais que oferecem atualizações frequentes sobre o assunto e os seus impactos econômicos.

Confira como está a Taxa Selic hoje!

Para finalizar, é importante entender como a Taxa Selic está hoje e qual é o seu impacto no mercado imobiliário. Nesta quarta-feira (06), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a Selic de 10,75% ao ano para 11,25% ao ano, em uma decisão unânime. Esse aumento de 0,5 ponto percentual reflete uma estratégia do Banco Central para intensificar o combate à inflação.

Este ajuste representa a segunda elevação consecutiva, marcando a maior alta dos juros básicos desde maio de 2022. Vale lembrar que, até julho do ano passado, a Selic estava em 13,75%, mas o Banco Central iniciou um ciclo de cortes, reduzindo gradualmente a taxa até estabilizá-la em 10,5% em junho de 2024. No entanto, o cenário inflacionário recente motivou o primeiro aumento sob o mandato atual do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em setembro, seguido pela elevação desta semana.

Para o mercado imobiliário, essa nova taxa pode significar condições mais desafiadoras para o financiamento de imóveis, pois eleva o custo do crédito. A fonte é o G1.

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