Se você atua no mercado imobiliário, provavelmente já enfrentou situações delicadas em que um inquilino deixou de pagar o aluguel. Esse problema, infelizmente, tem se tornado cada vez mais comum: segundo levantamento divulgado pela revista Veja, a inadimplência no pagamento de aluguéis chegou a 3,59% em junho, o maior índice dos últimos 12 meses.
Diante desse cenário, é fundamental que corretores e imobiliárias adotem práticas que minimizem riscos e protejam seus negócios. Mais do que apenas lidar com a falta de pagamento, trata-se de buscar estratégias que incentivem a regularização, fortaleçam a relação com o inquilino e reduzam os prejuízos.
Neste artigo, vamos explorar quais os principais tipos de inadimplências e boas práticas para evitar esse problema, garantindo mais segurança e sustentabilidade para suas locações imobiliárias.
Por que ocorre inadimplência em aluguéis?
A inadimplência em contratos de locação pode ter diferentes origens e nem sempre está ligada apenas à má fé do inquilino. Na maioria das vezes, ela é resultado de questões financeiras e circunstanciais que fogem ao controle imediato do locatário. Entre as principais causas estão:
- Dificuldades econômicas pessoais ou familiares;
- Gestão financeira ineficiente;
- Crises econômicas gerais;
- Problemas na comunicação locador e inquilino.
Compreender esses fatores é essencial para que imobiliárias e corretores consigam agir de forma preventiva, estruturando contratos mais seguros e criando estratégias de acompanhamento que reduzam os riscos de inadimplência.
Quais os principais tipos de inadimplência?
Ao contrário do que muitos pensam, inadimplência não é tudo a mesma coisa, pois, nem todo atraso no pagamento acontece pelo mesmo motivo. Sendo assim, entender os diferentes perfis de inadimplência é essencial para adotar a estratégia certa para cada caso. Confira os principais:
- Ocasional ou circunstancial: geralmente, esse inquilino paga em dia, mas pode atrasar em situações inesperadas, como perda de emprego ou despesas emergenciais. Ou seja, o problema não é recorrente, mas resultado de fatores externos.
- Habitual ou mau pagador: é o perfil mais desafiador, pois apresenta histórico constante de atrasos. Normalmente, são pessoas que não administram bem suas finanças ou simplesmente deixam de cumprir suas obrigações.
- Desatento: esse tipo de inquilino não tem a intenção de não pagar, mas pode se esquecer das datas de vencimento por falta de organização ou controle financeiro.
- Crônico: neste caso, o atraso é parte de um padrão de comportamento. Apesar disso, esse perfil costuma negociar e quitar suas dívidas quando cobrado, ainda que sempre com dificuldade em se manter em dia.
Contudo, identificar o tipo de inadimplência é um passo importante para aplicar a abordagem de cobrança mais adequado e aumentar as suas chances de sucesso na regularização dos pagamentos.
Boas práticas para reduzir a inadimplência em locação de imóveis!
Reduzir a inadimplência em locações de imóveis é essencial para garantir a rentabilidade e a segurança de proprietários e imobiliárias. Com algumas estratégias simples e boas práticas, é possível minimizá-las. Confira abaixo!
Faça uma escolha criteriosa dos inquilinos
Selecionar bem os locatários é o primeiro passo para reduzir riscos. Verifique histórico de pagamentos, situação financeira e referências anteriores. Uma análise cuidadosa ajuda a identificar possíveis problemas antes mesmo da assinatura do contrato.
Tenha contratos claros e bem estruturados
Contratos detalhados, com cláusulas bem definidas sobre prazos, reajustes, multas e responsabilidades, garantem segurança para ambas as partes e facilitam a cobrança em caso de inadimplência. Quanto mais transparente o acordo, menores as chances de conflitos futuros.
Tenha garantias locatícias eficazes
As garantias desempenham um papel crucial na locação, protegendo o locador e demonstrando responsabilidade do inquilino.
Entre as mais usadas estão a caução, o fiador, o seguro fiança e o título de capitalização, que pode ser resgatado ao término do contrato quando todas as obrigações forem cumpridas.
Ofereça diversas formas de pagamento
Fornecer várias opções de pagamento ao cliente, aumenta a convivência para ambas as partes e ainda reduz as chances de atrasos e esquecimentos.
Então, se possível, considera integrar opções como: sistemas de pagamento online, como cartões de crédito, PIX, boletos e carteiras digitais.
Invista em tecnologia para auxiliar na rotina
Ferramentas digitais, como sistemas de gestão de locação e notificações automáticas, ajudam a organizar pagamentos, controlar prazos e monitorar possíveis atrasos. A tecnologia também permite acompanhar de perto o histórico de cada locatário, tornando a gestão mais eficiente e prevenindo problemas de inadimplência.
Veja como o Uniloc pode te ajudar na redução de inadimplência!
Além de adotar boas práticas na seleção de inquilinos e na gestão de contratos, contar com a tecnologia certa torna a administração de locações muito mais eficiente. O Uniloc é um sistema completo que ajuda a controlar melhor os pagamentos e reduzir a inadimplência.
Com ele, o locatário tem acesso à segunda via de boletos e ao extrato do locador diretamente no site da imobiliária ou pelo aplicativo Agiliza, o que facilita a regularização de pendências. Além disso, o sistema permite a emissão e baixa automática de boletos, agilizando o processo de cobrança.
O Uniloc também oferece recursos avançados de gestão financeira, como controle de caixa e movimentação bancária, gerenciamento de IPTU com débitos e créditos automáticos, e até mesmo o rateio do aluguel entre vários locadores ou favorecidos.
Outro diferencial é a integração com bancos e a possibilidade de exportar dados para a declaração do DIMOB, garantindo mais agilidade e conformidade legal. Assim, imobiliárias e proprietários podem acompanhar pagamentos em tempo real, identificar atrasos rapidamente e agir de forma preventiva.
Com o Uniloc, a gestão se torna mais ágil, organizada e segura, trazendo tranquilidade tanto para quem administra quanto para quem aluga.
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