Neste mês de reflexão sobre o Orgulho gay, que tal conhecer algumas informações importantes do poder de consumo desse público que alimenta e potencializa a economia?
– O chamado Pink Money, ou dinheiro rosa, que é o dinheiro gasto por pessoas pertencentes ao grupo LGBTI+, movimenta cerca de R$420 bilhões por ano no Brasil, segundo a associação internacional de empresas, a Out Leadership.
– Segundo o Censo IBGE, casais gays que recebem de cinco a dez salários-mínimos chegam a 9,55% do total da economia, comparado a 3,41% de casais héteros.
– O público LGBT tem sua renda revertida para a cultura, lazer e turismo, uma vez que na maioria das vezes não possuem filhos.
– Eles são responsáveis por gerar 7% do PIB nacional.
– 47% desse público está nas classes A e B.
– Consomem mais bens de luxo, design e moda, além de viajar quatro vezes a mais que a média nacional, além de gastar 30% a mais que o turista tradicional.
– A Parada LGBT de São Paulo é a maior do mundo, reúne mais de 3 milhões de pessoas, é um dos principais eventos do ano, ficando atrás apenas da Fórmula 1 e do Carnaval de Rua.
– Gastam por ano U$3 trilhões de dólares, o que corresponde ao PIB da França.
– De acordo com a OMT, Organização Mundial do turismo, representam 10% dos viajantes do mundo.
Bem, ficaríamos horas discorrendo sobre estatísticas favoráveis que fazem do público LGBTI+ uma potência econômica que merece a atenção das grandes marcas e empresas do país! Mas é importante que saibamos que posicionamento das marcas em favor do público LGBT precisa ser institucional e de dentro para fora. Não basta dizer que há empatia com a classe e, no momento da contratação, discrimina um candidato à vaga. Para esses consumidores, as marcas só se mostram inclusivas e pró-diversidade, se eles se sentirem representados entre o staff de colaboradores.
Sensível a esse tema, hoje é inevitável construir uma cultura organizacional onde qualquer cliente possa expressar sua identidade com orgulho. Assim na sua prestação de serviços ofereça conforto, apoio, compaixão e gentileza a quem quer que seja. A comunicação nessa corrente em todas as campanhas de marketing deve ser natural, não-forçada e nem oportunista.
E, por último e não menos importante, os dados econômicos por onde passa o pink money mostra que poder de compra e a genialidade profissional não tem gênero.