Nada mais atual e necessário em nossos tempos do que falar de felicidade no trabalho. Que desafio no cenário em que nos encontramos! Mas por que o tema felicidade é necessário e sobretudo no trabalho?
No curso Os fundamentos da felicidade no trabalho, promovido pela Berkeley University através da plataforma EDX, o pesquisador Keltner Dacher estuda a ciência da felicidade no trabalho e coloca uma luz sobre o assunto, mostrando claramente que ser feliz no trabalho ajuda a resolver diversos problemas como estresse, questões de incivilidades e contratempos nesse ambiente. Situações que geram angústia, sentimento de que as demandas ou ameaças no trabalho superam os recursos ou reservas emocionais que possuímos.
Infelizmente, a pesquisa que baliza seu estudo realizada pela Gallup mostra que cerca de 30% das pessoas relatam que seus empregos causam estresse regular. Aí é que se faz necessária a ciência da felicidade. Se o trabalho é fonte de estresse para cerca de 30 a 40% da população, há um vasto espaço para o tema ser estudado e contribuir efetivamente com as organizações para o bem-estar dentro delas.
Dacher lembra que pioneiros na literatura como Robert Sapolsky Nancy Adler e Elissa Eppel apontam que quando nos sentimos estressados regularmente, temos problemas no nosso sistema imunológico, sofremos de problemas de estômago, temos desgaste do sistema cardiovascular, as doenças se espalham mais rapidamente e as células começam ser comprometidas em nossos cérebros. Até mesmo pequenos tecidos no final do nosso DNA envelhecem prematuramente. Portanto, o estresse é um problema muito sério!
Agora quando cultivamos a felicidade, ela nos ajuda a lidar melhor com o estresse através de várias maneiras diferentes.
Quando estamos menos felizes, somos mais vulneráveis a doenças e demoramos mais tempo mais tempo para nos recuperar delas.
Outra situação que a felicidade no trabalho ajuda a resolver é a perda do emprego.
Sabemos que quando as pessoas se sentem felizes, engajadas e entusiasmadas no trabalho não têm tanto problema com abstenção, não relatam intenções de mudar de emprego e nem se envolvem em comportamentos que prejudicam o desempenho de outros colegas.
Mas, muito além disso, e que muitas vezes subestimamos é que a felicidade no trabalho ajuda a resolver algo sério e ao mesmo tempo básico: que é o tédio e a distração. O tédio nada mais é que a dolorosa experiência aversiva de querer, mas ser incapaz de se envolver em atividades satisfatórias. Estados de tédio e infelicidade permitem que a mente se afaste e se desconcentre dos seus afazeres.
Estamos num mundo corporativo que urge por demandas crescentes de perfeccionismo, levando a autocrítica excessiva a níveis epidêmicos em determinados grupos sociais.
E outro motivo que nos sensibiliza a refletir sobre a felicidade no trabalho é que ela ameniza e aniquila algumas incivilidades e adversidades. Como enfatiza Christine Porath, falar com pessoas de maneira grosseira, chamá-las por nomes inapropriados, humilhar, intimidar e rejeitar são formas extremas de incivilidade. Produzem sentimentos e intenções comportamentais negativas com sua atmosfera de incivilidade e assédio moral.
Portanto trazer à tona o tema é necessário para que haja uma cultura de paz, respeito e empatia dentro das organizações. Tal condição é de responsabilidade tanto da alta gestão quanto de cada um de nós.
O curso está só começando, mas só esse aperitivo já é de longe muito instigante.
Mesmo que nosso foco aqui no blog é o marketing imobiliário, mas o tem é muito pertinente, uma vez que o melhor marketing é uma empresa que cultiva a felicidade e o bem-estar.
Até a próxima com mais novidades, porque ser feliz importa sempre, não acha?
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